Sistema Start-Stop: desgasta mesmo os componentes do motor?

Sistema Start-Stop?

Esta tecnologia não é nova — já existia nos anos 1970 e 1980 — mas na altura não foi bem recebida pelos condutores, que a consideravam estranha e desnecessária, pelo que não foi desenvolvida. Hoje em dia, praticamente todos os carros modernos estão equipados com Start-Stop. Porquê agora? Porque os fabricantes procuram constantemente formas de poupar combustível. Investem fortemente para eliminar pequenas perdas de eficiência na cadeia cinemática, o que resulta em menor consumo e, consequentemente, menores emissões de CO₂. A nível global, milhares de milhões de litros de combustível são consumidos anualmente por carros parados em filas de trânsito ou ao ralenti. O sistema Start-Stop é uma solução fácil e eficaz, capaz de reduzir entre 3% e 10% do consumo, consoante o trânsito e o tipo de veículo. Além disso, com a subida dos preços dos combustíveis nos últimos anos, a aceitação do sistema aumentou. Para quem continua a não gostar, a maioria dos veículos permite desativar a função.

Mas o que significa isto para o motor?

Provavelmente já sabe que a maior parte do desgaste do motor ocorre no momento do arranque, ou seja, quando as peças móveis começam a funcionar antes de o óleo estar em circulação. Estima-se que até 75% do desgaste, ao longo da vida útil de um motor, ocorra nesta fase inicial. Estamos a falar do chamado regime de lubrificação limite. O cambota e os veios de cames, quando o motor está em funcionamento, são mantidos "suspensos" por uma película de lubrificante. No entanto, quando o motor está desligado, esses componentes "afundam-se" e apoiam-se diretamente nos mancais. No momento em que o motor é ligado novamente, ocorre contacto direto entre metal e metal. Esse contacto é breve — normalmente nem chega a ocorrer meia rotação do veio antes de a película lubrificante voltar a formar-se —, mas contribui para o desgaste do motor. Estudos demonstram que um carro com sistema Start-Stop liga o motor até três vezes mais frequentemente do que um carro sem este sistema, o que torna a proteção na fase de arranque ainda mais crucial.

E o que isto significa para o óleo?

Felizmente, os fabricantes de automóveis também sabem que o aumento do desgaste é uma desvantagem deste sistema, pelo que muitas vezes desenvolvem e instalam componentes mais robustos precisamente por essa razão. Por isso, um ligeiro desgaste adicional pode ocorrer sem causar problemas. Por outro lado, os fabricantes também colaboram de perto com os produtores de lubrificantes para desenvolver óleos fiáveis para estas condições específicas.

No portefólio da Eurol, encontrará óleos sintéticos de alta qualidade que, em combinação com um pacote de aditivos ajustado ao seu motor, são perfeitamente adequados para proteger o motor nestas condições exigentes e até exceder os requisitos mais rigorosos dos fabricantes. Isto também se aplica a óleos muito finos e orientados para a economia de combustível, como o Eurol Elance FE 0W-20. Trata-se de um óleo 0W-20 fino, cujos aditivos cuidadosamente selecionados ajudam a separar as superfícies metálicas durante o arranque, antes de a película lubrificante (fina) se formar. A base sintética de alta qualidade mantém-se estável mesmo em intervalos de troca prolongados, mesmo nestas condições severas, em que, por exemplo, as temperaturas aumentam quando o motor é desligado.

Conclusão

Ao utilizar um óleo adequado e de boa qualidade, e ao respeitar o intervalo de troca recomendado, não estará a sacrificar a durabilidade do motor para poupar combustível. No entanto, é muito importante que a especificação recomendada pelo fabricante do seu veículo corresponda ao produto que será utilizado na mudança de óleo. Quer saber qual o óleo mais indicado para o seu carro? Então consulte o nosso consultor de produtos online e obtenha o aconselhamento certo para o seu veículo.