9 de maio

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A Eurol defende óleos personalizados

Há cerca de uma década, os mecânicos de oficina podiam escolher apenas entre dois tipos de óleo. Hoje em dia, esse número quintuplicou. "Os fabricantes de automóveis desenvolvem os seus próprios motores, e isso significa que há tantos tipos de óleo quantos os conceitos de motor", afirma Sebastiaan Nieland, especialista em aplicações de produto na Eurol. Neste artigo, ele analisa algumas tendências que influenciam a escolha do óleo de motor certo — ou seja, óleos de motor específicos para cada marca.

Óleos personalizados

"Está claro que os conceitos de motor atuais exigem óleos com viscosidades cada vez mais baixas. A redução das rotações do motor, combinada com exigências de desempenho mais elevadas, impõe grandes requisitos aos óleos modernos. Passámos de óleos minerais 15W-40 para óleos sintéticos 0W-20. Como esta baixa viscosidade afeta a capacidade de lubrificação, estão a ser introduzidos cada vez mais compostos químicos para compensar. Os óleos de motor personalizados são a tendência atual — e infelizmente não são universalmente aplicáveis. Os fabricantes de automóveis estão cientes disso. Ainda assim, é essencial respeitar sempre as especificações do fabricante nas trocas de óleo. Usar o óleo errado pode resultar em danos graves no motor."

Filtros de partículas

Outros avanços técnicos, como os sistemas start-stop, também influenciam o desenvolvimento dos óleos de motor. Estes sistemas têm um impacto significativo no desgaste do motor. A eficácia e, sobretudo, a durabilidade dos filtros de partículas, tanto em motores a gasóleo como a gasolina, dependem em parte da escolha do óleo. É fundamental que estes filtros não fiquem obstruídos devido à utilização de um óleo inadequado — especialmente os filtros de partículas de gasolina (gasoline particulate filters).

LSPI (pré-ignição a baixa rotação)

Outro problema técnico associado aos motores modernos é o LSPI (low-speed pre-ignition), ou pré-ignição a baixa rotação. Trata-se da pré-combustão imprevisível da mistura de ar e gasolina durante o curso de compressão. Este fenómeno é causado, entre outros fatores, pelas partículas de carbono incandescentes deixadas no motor. As causas exatas ainda são debatidas entre especialistas, mas a combinação de pressões elevadas na câmara de combustão com um óleo inadequado é considerada um dos principais fatores. Os danos podem ser graves: pistões queimados ou bielas empenadas, por exemplo. Uma proporção correta de cálcio e molibdénio no óleo é fundamental para minimizar o risco de LSPI.

Carbonização do turbo

Outro fenómeno influenciado pelo tipo de óleo é a chamada carbonização do turbo — o acúmulo de depósitos nas partes móveis do turbocompressor, que pode acelerar o seu desgaste ou mesmo causar a sua avaria. Em resumo, cada responsável e colaborador de oficina deve estar ciente da complexidade crescente que os motores modernos trazem à escolha do óleo de motor.

Fonte: AfterSales Magazine, janeiro/fevereiro 2018 (traduzido)

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